A relação do samba jazz com o músico oriundo do subúrbio
carioca está intimamente presente na sua consagrada carreira
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| O violonista Cláudio vence o Grammy Latino 2020 |
Aos 70 anos de vida e 50 de carreira, o músico Cláudio Jorge, nascido no Rio de Janeiro, foi o vencedor do Grammy Latino 2020 na categoria "Melhor Disco de Samba/Pagode" com o álbum "Samba Jazz, de Raiz" O Grammy Latino é uma premiação criada para músicos latino-americanos.
O disco autoral traz canções, inspiradas no universo dos conjuntos instrumentais dos anos 60 e foi lançado pela gravadora Mills Records. Concorreu com recentes trabalhos de consagrados artistas, entre eles, Maria Bethânia , Martinho da Vila , Zeca e Moacyr Luz.Cláudio Jorge trabalhou com artistas renomados da MPB, entre eles, Ismael Silva, Cartola, Nelson Cavaquinho, Clementina de Jesus, Simone, Renato Russo, Ney Matogrosso, Leny Andrade, Alcione, Leila Pinheiro, Fátima Guedes, João Donato, Leci Brandão, Beth Carvalho, Ivan Lins, Fundo de Quintal, João Nogueira e Martinho da Vila, com quem se apresenta até hoje.
Emílio Santiago, Angela Maria, Zeca Pagodinho, Elza Soares, Zezé Mota, Jorge Aragão, Sivuca, Sérgio Mendes, Diana Warwick, Lisa Ono, Martinho da Vila gravaram composições de Cláudio Jorge.
Segundo o artista, o samba tem a mesma origem, a mesma força universal, capaz de tocar qualquer pessoa, em qualquer lugar do mundo.“Os pretos que fundaram o samba são os pretos que fundaram o jazz, expressões de negros africanos na diáspora. Se o Brasil fosse uma potência, a música americana é que sofreria influências do nosso samba”, afirma.

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