Nilo Motta, Vaguiner Portis e Lúcio Portis são os autores da música "Feitiço do Samba"
O samba é uma expressão cultural reconhecida nacional e internacionalmente como um dos símbolos do Brasil. Mas, em sendo tão popular, o samba, como gênero musical, sofre muito. Com tamanha influência, ainda é renegado. No samba “Agoniza mais não morre”, bela música do saudoso mangueirense, Nelson Sargento, carimba a situação. Enfim, ficar chorando pintagas por aí, não é a melhor solução. Vamos à luta. Nesse contexto, o samba autoral vem marcando o seu espaço e fortalecendo geral. Nesse contexto de batalha e resiliência, o samba vive e a Web Rádio Samba JF destaca o samba intitulado “Feitiço do Samba”, um deleite para os amantes do gênero.
O recente trabalho musical composto Nilo Motta, Lúcio Portis e Vagner Portis revela talento e criatividade. A condução da música coube a Diego Gigante, cantor e compositor, radicado em São Paulo. A obra evoca o poder e a energia provenientes do universo feminino, onde o protagonismo da mulher nas rodas de samba, traz beleza e encanto, sinônimo de inspiração e magia.
Nilo Motta na cadência do samba
Nilo Motta é cantor, instrumentista e compositor. Em tenra idade, iniciou os estudos com o violão, influenciado pelos programas e concursos realizados nas rádios e TVs. Por morar em Bento Ribeiro, bairro da Zona Norte do Rio de Janeiro, bem próximo de Oswaldo Cruz, aprendeu a gostar de samba em dois tradicionais redutos: Portela e Império Serrano.
A constante frequência às rodas de samba do Rio, o levou a conhecer renomados sambistas, entre eles o saudoso Vicente Matos, baluarte do Império Serrano, e David Correia, multi-campeão de samba enredo na Portela. Em parceria com Vicente Mattos, participou em disputas de samba na Mocidade e no Império Serrano. Com os compositores Beto Moura e Chico Salles, venceu o primeiro concurso do Botafogo Samba Clube, assim como foi vice em outras duas ocasiões.
Ainda no carnaval do Rio, Nilo Motta ganhou expressivos concursos. Venceu por três vezes o concurso “Seu Samba”, organizado pela Rádio Band News FM, à época, comandado pelo saudoso jornalista Ricardo Boechat.
Fora do Rio, e em parceria com Billy Boy, o sambista compôs dois para o Mulatos do Samba, tradicional bloco carnavalesco do Bairro Santo André, da cidade de Belo Horizonte–MG. As vitórias em terras mineiras ocorreram nos de 2016 e 2017.
Recentemente, Nilo gravou um CD com oito faixas. A obra teve como parceiros, Carlos Poeta, Marcinho Tocantins e João Feital. Bem como a participação das cantoras Lídia Gaúcha, Bianca Miranda, e do sambista Alex Ribeiro, filho do falecido cantor Roberto Ribeiro.
Os Portis em cena
Lúcio Portis e Vaguiner Portis são figuras marcantes no samba autoral. Estão na estrada musical desde 1997. No Cacique de Ramos tudo começou. Por lá, apresentaram a canção “Preta Exibida”. A música caiu no gosto da galera. Ao ser gravada pelo Grupo Kuxixo, a canção ganhou outros espaços, impulsionando a obra musical dos Portis.
No Clube Renascença, com as bençãos do renomado cantor e compositor Moacyr Luz, os Portis receberão o apoio e o carimbo de qualidade pelas obras musicais. São cerca de 300 canções compostas e parcerias relevantes e criativas, entre elas: Leandro Sintonia, Mônica Negona, Edy Bastos, Vânia Souza, Marquinho Inspiração, Serjão do Irajá, Silvana Cruz, Raíson Melo. Segundo Lúcio Portis, o desejo é manter o pique e sob o manto sagrada da inspiração, criar outros trabalhos que garantam um som influente e afirmativo. Logo, mais uma amizade e mais um samba que brota, afirma o extraordinário sambista.
No Clube Renascença, com as bençãos do renomado cantor e compositor Moacyr Luz, os Portis receberão o apoio e o carimbo de qualidade pelas obras musicais. São cerca de 300 canções compostas e parcerias relevantes e criativas, entre elas: Leandro Sintonia, Mônica Negona, Edy Bastos, Vânia Souza, Marquinho Inspiração, Serjão do Irajá, Silvana Cruz, Raíson Melo. Segundo Lúcio Portis, o desejo é manter o pique e sob o manto sagrada da inspiração, criar outros trabalhos que garantam um som influente e afirmativo. Logo, mais uma amizade e mais um samba que brota, afirma o extraordinário sambista.
É nós e o samba!
Em síntese, o samba autoral e seus abnegados cantores e compositores oxigenam e dão relevância ao gênero musical. No contexto, Nilo Motta, Lúcio e Vaguiner Portis são peças influentes. Deixe-se envolver pelo ritmo contagiante do samba. Desse modo, bora ouvir “Feitiço do Samba”.

Muito merecida essa homenagem a esses amigos e ícones do nosso samba. Parabéns pela matéria Chico do Cavaco. Bjoks da Negona!!!
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